quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sono e aprendizagem

Os distúrbios de sono são comuns em crianças e variam conforme a idade, podendo se manifestar como despertares noturnos, como terror noturno na idade escolar e como insônia e sonambulismo no adolescente. Alterações respiratórias ou distúrbios neurológicos pre-existentes podem ser a causa de fragmentação do sono, assim como outras manifestações: bruxismo, sonilóquio, sonambulismo, epilepsia ou enurese noturna.
São muito relevantes os estudos em Medicina do Sono, em sua atuação interdisciplinar, em função da interferência do sono no aprendizado, desempenho e satisfação, em geral. Os hábitos de dormir variam na infância, que necessita de um período mais longo de repouso do que os adultos.
A família e a escola são sistemas sociais importantes para a promoção do desenvolvimento do caráter e das competências humanas.  As criançasdevem ter um bom sono , pais e educadores devem conhecer e valorizar a necessidade de um sono satisfatório para o desenvolvimento, adaptação e aprendizagem do jovem estudante. É necessário intervir precocemente, diagnosticar as situações de crise, responsáveis pelo comprometimento do sono, orientar as famílias sobre o desempenho de um bom  sono porque essas situações interferem diretamente na qualidade de vida desde a infância.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862009000200013&script=sci_arttext


Sabemos que tanto adulto como crianças, nem sempre tem uma boa noite de sono, educadores e país devem estar atentos a esses distúrbios com relação ao sono, uma criança sonolenta não conseguirá se concentrar nem memorizar, as atividades escolares, a falta de sono também podem acarretar outras consequências, nas crianças.
 Devemos estar atentos e dar importância ao sono da criança.

sábado, 26 de novembro de 2011

Stress Infantil

STRESS INFANTIL
O stress infantil está se tornando comum entre crianças,na infância e na adolescência as transformações ocorrem em  uma velocidade bem maior que na fase adulta, sendo esses períodos propícios ao surgimento de um nível de stress elevado.
 Os sintomas do stress em crianças podem ocorrer em níveis.  Os sintomas físicos mais freqüentes são dor de barriga, dores de cabeça, náuseas, hiperatividade, enurese noturna, gagueira, tensão muscular, ranger dos dentes, dificuldade para respirar, distúrbio do sono etc.. Já os sintomas psicológicos são a ansiedade, terror noturno, pesadelos, dificuldades nas relações interpessoais, desânimo, insegurança, agressividade, choro em demasia, tristeza, birra, medo excessivo.
O stress infantil pode ter causas externas e internas, da mesma forma que ocorre com o adulto, mas essas causas são diferenciadas. 
Segundo Lipp (2003,) os fatores externos que mais causam stress na infância são: mudanças significativas ou constantes, responsabilidades em excesso, excesso de atividades, brigas ou separações dos pais, morte na família, exigência ou rejeição por parte dos colegas, disciplina confusa por parte dos pais, nascimento do irmão, troca de professores ou de escola, mudança de vizinhança, pais e professores estressados, etc.. 
 Esses fatores que geram stress na criança são: ansiedade, depressão, timidez, desejo de agradar, medo de fracasso, medo de que os pais morrem e ela ficar só, medo de ser ridicularizada por amigos etc..
Uma situação pode ou não ser estressante para uma criança, dependendo do estágio de desenvolvimento emocional em que ela esteja.
Para saber mais;http://www.profala.com/artpsico45.hftm






Os professores devem agir nesse momento de forma a proporcionar um ambiente tranquilo e acolhedor para que essa criança não se sinta pressionada e seu rendimento escolar fique ainda mais prejudicado. Em um trabalho com os país da criança, deve-se procurar entender o motivo causador do stress e procurar resolvê-lo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bullying


bullying é um problema mundial,geralmente ocorre na escola, faculdade/universidade. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; Muitas vezes desconhecem como  enfrentá-lo.  Geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Podem ocorrer como apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. As vitimas de bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Normalmente desenvolvem sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.Os agressões geralmente  pertencem à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário e o alvo geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Consequência da violência escolar para a vítima
As consequências da violência escolar são muitas e profundas. Para a vítima da violência, as consequências se notam em uma evidente baixa auto-estima, atitudes passivas, transtornos emocionais, problemas psicossomáticos, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, etc. Somando-se a isso, a perda de interesse pelas questões relativas aos estudos, o qual pode desencadear uma situação de fracasso escolar, assim como o aparecimento de transtornos fóbicos de difícil resolução.

Hoje não é raro o educador se deparar com essa situação em sala de aula para isso devemos estar preparados, aqui deixamos algumas dicas:
- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informar os casos;
- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;
- Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-como-evitar-610519.shtml

sábado, 19 de novembro de 2011

MENTES INQUIETAS – TDAH

http://marilenelima.blogspot.com
O que é?
A sigla TDA significa transtorno do déficit de atenção. Trata-se de um funcionamento mental caracterizado pela seguinte tríade de sintomas: desatenção, impulsividade e hiperatividade ou excesso de energia.

O que causa o TDA? 
O TDA é causado por um mau funcionamento da neuroquímica cerebral. Estudos confirmam que há uma alteração metabólica principalmente nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro. Como a região frontal é a principal reguladora do comportamento humano, falhas no funcionamento bioquímico desta região levariam às alterações encontradas no TDA (desatenção, impulsividade e inquietação). Outro aspecto é o forte componente hereditário do TDA. É comum a ocorrência de TDA em várias pessoas de uma mesma família (pais, tios, avós, irmãos). 

Sinais de alerta para o TDA em crianças e adolescentes 
D
eixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em tarefas escolares e outras;
T
em dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades lúdicas;
P
arece não escutar quando lhe dirigem a palavra;
N
ão segue instruções e não termina tarefas;
T
em dificuldade para organizar tarefas e atividades;
P
erde coisas necessárias para tarefas ou atividade (brinquedos, lápis etc.);
É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
A
presenta esquecimento em atividades diárias;
A
gita mãos e pés ou se remexe na cadeira;
A
bandona sua carteira em sala de aula ou em outras situações em que se espera que permaneça sentada;
Frequentemente corre ou escala em demasia, mesmo quando é inapropriado ao local ou situação;
Está frequentemente "a mil" ou "a todo vapor";
F
ala em demasia;
R
esponde precipitadamente antes de uma pergunta ter sido completada;
T
em dificuldade para aguardar sua vez;
I
nterrompe ou se mete em assuntos dos outros. 





Distraído, enrolado, esquecido, desorganizado, impulsivo, agitado e inquieto. Estes são os rótulos mais utilizados para descrever o comportamento de pessoas que - injustamente tidas como  irresponsáveis e rebeldes - possuem um funcionamento mental diferente, chamado de DDA - Distúrbio de Déficit de Atenção ou TDAHI (transtorno do déficit de atenção com ou sem hiperatividade e impulsividade). 
No entanto, se esta patologia for canalizada de forma correta ela pode se transformar em criatividade, energia, ousadia e inovação. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Disortografia


O que é Disortografia?
A Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação. Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita.
 A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Considera-se que 90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso global de desenvolvimento.

Tratamento

Depois de uma avaliação fonoaudiológica o profissional irá traçar um plano de tratamento para que a disortografia não se torne uma vilã na aprendizagem. O fonoaudiólogo poderá desenvolver um atendimento preventivo antes mesmo do terceiro ano (antiga 2ª série). Quanto antes o tratamento com um fonoaudiólogo melhor será o prognóstico!
http://www.centrodefonoaudiologia.com/disortografia-dificuldade-de-aprendizagem/






É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essa dificuldade, observando se é momentânea ou se persiste.
Pois a aprendizagem correta da leitura e escrita nas fases iniciais da vida escolar do aluno é imprescindível.  

sábado, 12 de novembro de 2011

Dislalia


O que é dislalia?
É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de identificar.
A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).
A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.
A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.



É importante que nós futuras professoras, articulemos bem as palavras para que a criança possa fixar a forma correta e não repetir o erro. Não devemos reprimí-las e sim auxiliá-las.

Persistindo as alterações na fala do aluno, devemos avisar a família para que procure um profissional da saúde.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Discalculia - quando o aprendizado de matemática é um problema

http://www.centrodefonoaudiologia.com

Apesar de quase 5% da população mundial sofrerem com os sintomas deste transtorno, a maioria das pessoas nunca ouviu falar nisso. 
O que é Discalculia?              
Discalculia é um transtorno estrutural da maturação das habilidades matemáticas, as quais incluem as habilidades linguísticas, perceptuais e de atenção. Não decorre de uma lesão cerebral, mas de disfunções neurológicas ou imaturidade das funções neurológicas, e está associada às dificuldades específicas no processo da aprendizagem do cálculo, que se observam entre indivíduos de inteligência normal. Decorre de falhas na representação dos fatos numéricos, na execução dos procedimentos aritméticos e respectiva representação espacial, na impossibilidade de realizar cálculos mentais, de reconhecer a relação entre os diversos conceitos e utilizá-los na resolução de situações-problema.
Detectar a discalculia não é fácil. É possível detectar algum sinal do distúrbio, quando a criança apresenta dificuldade em responder às relações matemáticas propostas - como igual e diferente, pequeno e grande, muito e pouco, etc. Porém, o diagnóstico nesta fase é mais complexo, uma vez que a criança ainda não foi exposta ao processo de aprendizagem dos conceitos aritméticos, que, em geral, ocorre a partir dos 7 anos de idade, época em que  os símbolos matemáticos e as operações são introduzidos e os sintomas da discalculia se evidenciam. Nas fases mais adiantadas da vida escolar, este transtorno também impede a compreensão dos conceitos matemáticos e sua incorporação na vida cotidiana.                   
O aluno discalcúlico, devido à sua limitação, pode adquirir o medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem por desacreditar na sua capacidade.







Muitas vezes encontramos situações na área da educação que nos deixam estagnadas diante do processo de aprendizagem. Precisamos ficar atentas, porque o nosso papel é muito importante na identificação desse problema. Para evitar um futuro fracasso escolar e a baixa autoestima do aluno.
Temos que auxiliá-los no seu processo de aprendizagem, dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.